Nesta sexta-feira (16), a China inaugurou o Shangai Astronomy Museum (SAM), ou Museu de Astronomia de Xangai, que é o maior museu de astronomia do mundo.
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Museu de Astronomia de Xangai, na China |
O museu gigante tem 39 mil metros quadrados (ou 3,6 campos de futebol) e conta com um planetário e um telescópio solar de 24 metros de altura. Além, é claro, de receber exposições. Além disso, a arquitetura do museu é inspirada nas órbitas dos corpos celestes e na geometria do universo, sem nenhum ângulo reto.
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Museu de Astronomia de Xangai, na China |
A estrutura do museu foi feita pela empresa de arquitetura Ennead Architects. A empresa venceu um concurso, em 2014, para fazer o projeto do SAM. Thomas J. Wong foi designer-chefe do museu.
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Museu de Astronomia de Xangai, na China |
O profissional disse que a inspiração para o museu na China veio do “problema dos três corpos”. Essa é uma questão não resolvida da física clássica. A proposta, originária do estudo da mecânica celeste, tem como objetivo estudar as órbitas de três corpos, sujeitos apenas às atrações gravitacionais entre eles.
“A razão pela qual pensamos que o problema dos três corpos era interessante é porque é um conjunto complexo de órbitas. São relacionamentos dinâmicos, em oposição a um círculo simples ao redor do centro. E isso fazia parte da intenção do design — capturar essa complexidade”, explicou Wong, em entrevista à CNN Internacional.
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Cúpula de vidro invertida para observação do céu / Museu de Astronomia de Xangai, na China |
Três arcos transmitem a geometria dos cosmos, o Oculus, a Esfera e a Cúpula Invertida. Eles são instrumentos astronômicos usados para rastrear, respectivamente, os movimentos do Sol, da Lua e das estrelas. Dentro, eles abrigam atrações para os visitantes.
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O Oculus, que funcionará como uma espécie de relógio solar/ Museu de Astronomia de Xangai, na China |
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O planetário fica dentro desta esfera / Museu de Astronomia de Xangai, na China |
No Oculos funciona um relógio solar. Ele fica logo na entrada. Há também um planetário submerso, com a parte inferior emergindo do teto, para criar a ilusão de ausência de peso. O museu ainda abriga uma cúpula gigante de vidro no topo do átrio central. Uma rampa em espiral faz com que o visitante olhe em direção ao ápice, para ver o céu sem barreiras.
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