sábado, 2 de junho de 2018

Por que a sociedade passou a odiar tanto o feminismo?

Um dos movimentos mais populares da história vem se tornando um dos movimentos mais criticados e odiados da atualidade, estamos falando do feminismo, e a aparente causa dessa rejeição a um movimento que começou com uma causa tão justa é o radicalismo que vem mostrando, além de defender pautas que vão contra o que a maior parte da sociedade defende.

O feminismo parece que foi dominado por radicais

Diversos movimentos tem sido dominados por radicais, um desses movimentos que, aparentemente, foram dominados pelo radicalismo de seus integrantes é o feminismo, movimento surgido no século 19 que diz lutar pelos direitos da mulher, pela igualdade entre homens e mulheres, seus integrantes tem mostrado tamanho radicalismo que tem afastado as pessoas do movimento.

Feministas apresentam estatísticas que para muitos são manipuladas, como os 50 mil estupros

O radicalismo das feministas ficou bem evidente nos últimos anos, principalmente com a universalização da internet e as redes sociais, as diversas vertentes do movimento passaram a utilizar a web para divulgar suas ideias e campanhas, mas isso evidenciou o radicalismo do movimento feminista. As pessoas passaram a ver as feministas como intolerantes, não aceitam opiniões contrarias ou críticas. Além disso, suas ideias não vão de encontro ao que a sociedade pensa, por exemplo, a incansável defesa da legalização do aborto. E como se não bastasse há ainda um suposto ódio aos homens.

Uma das principais pautas feministas é a legalização do aborto que não tem apoio da sociedade

Grupos de feministas radicais surgiram por todos os cantos, a maioria atuam nas redes sociais, mas alguns famosos como o Femen, surgido na Ucrânia, fazem protesto mostrando os seios em público, invadindo igrejas de topless, diante de autoridades, segundo elas, protestam contra a cultura machista e patriarcal, o grupo chegou a ter filial no Brasil.

Feministas radicais do Femen invadiram a Catedral de Notre-Dame em Paris, na França,
em protesto contra o machismo

Outro grupo considerado radical é a Marcha das Vadias, um dos atos radicais desse grupo aconteceu na Jornada Mundial da Juventude(JMJ), em 2013, quando feministas radicais da Marcha das Vadias quebraram imagens e colocaram uma estátua de santa na vagina.

Protesto feminista da Marcha das Vadias durante a JMJ, em 2013,
quebraram imagens de santos e colocaram estátuas na vagina e ânus

Feministas dizem que há uma suposta "cultura do estupro" na sociedade e que é preciso combatê-la, para elas coisas que parecem bobas como um beijo roubado faz parte da "cultura do estupro". Segundo a teoria feminista, quando uma pessoa coloca em dúvida se uma mulher foi estuprada ou não ela está disseminando a cultura do estupro. Mas para a maioria das pessoas isso é um pensamento extremista do movimento, que vê machismo em tudo.

Feministas do Uol colocaram a imagem de uma mulher transexual como capa da página dedicada as mulheres.
O feminismo se uniu ao movimento LGBT.

Há uma união entre o feminismo e outros movimentos como LGBT e dos negros, o que tem gerado varias formas de manifestações, por exemplo, manifestações de apoio as mulheres transexuais e as lésbicas.

Onda de denúncias falsas e "textões"

Críticos dizem que as campanhas feministas tem feito com que haja uma onda de denúncias falsas de estupro e agressões contra a mulher. Um fato é que nos últimos anos há muitos "textões" sendo publicados em redes sociais alegando assédio, agressões e abusos sexuais, o que tem deixado duvidas sobre a veracidade. Um exemplo famoso foi o caso do Quitandinha Bar, que foi acusado por uma moça em um 'textão no Facebook de ter sido conivente com um cliente que supostamente a havia assediado, o caso teve muita repercussão na mídia, no entanto imagens de câmeras de segurança desmentiram a acusação da moça.

Ódio a homens e superioridade feminina

Um dos grandes motivos que tem levado a rejeição ao feminismo, principalmente entre o sexo masculino, é um suposto ódio do feminismo aos homens. Os críticos dizem que as feministas pregam ódio aos homens e buscam não a igualdade, mas sim uma supremacia feminina, onde o homem será sujugado pela mulher, usando a lei e a cultura.

Ele pode participar do movimento, mas não pode tomar a frente da causa feminista,
pois nem mesmo homens feministas são aceitos no movimento

Tratam os homens de forma pejorativa e debochada usando palavras como "macho' e "homi" para se referir aos homens, usam expressões claras de misandria(ódio ou aversão a homens). No movimento homens feministas não são aceitos como tal, podem apoiar as causas, mas não podem ser feminista, isso para não roubar o protagonismo feminino.

Lutam mesmo por igualdade?

É uma pergunta que para os críticos a resposta é NÃO, o feminismo não luta por igualdade, mas sim superioridade feminina, luta apenas por direitos para as mulheres sem observar quando estes direitos superam os dos homens. Um exemplo foi quando a ex-presidente Dilma Rousseff, que é feminista, baixou um decreto permitindo que mulheres pudessem servir as forças armadas, para as mulheres será voluntário, mas ela se esqueceu de acabar com a obrigatoriedade para os homens. Do mesmo jeito fez a senadora feminista Vanessa Grazziotin, que não colocou o fim do serviço militar obrigatório para homens ao propor projeto para as mulheres. Isso deixa dúvidas sobre se o feminismo realmente luta por igualdade ou apenas por mais direitos para as mulheres.

A igualdade feminista, para elas voluntário, para eles obrigatório

Não é feminismo, é femismo

No entanto, as feministas alegam que não é o feminismo que odeia homens, tem atitudes radicais e luta por superioridade feminina, mas sim o que elas chamam de "femismo", as "femistas" sim odeiam homens. Mas os críticos antifeministas dizem que não existe "femismo" e que esse é apenas um termo criado pelas feministas para tirar do movimento a imagem de radical que tem ganhado.

Um dos mais fortes movimentos sociais virou um dos mais radicais da atualidade

Um fato é que toda essa onda feminista dos últimos anos pode ter atraído muitos integrantes, mas com certeza uma quantidade ainda maior de pessoas perderam a admiração pelo movimento e tem feito com que as pessoas se afastem cada vez mais do feminismo por rejeitar a maior parte de suas propostas e ver o movimento com maus olhos.

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